O Primatec, Fundo de Investimento em Participações, renovou sua aposta no setor jurídico com um aporte no Sem Processo. A Startup inaugurou em 2020 o investimento no âmbito legal, sendo a primeira Lawtech a receber o incentivo. Após o aporte, a empresa se tornou um Hub de soluções jurídicas e cresceu 7x de tamanho entre 2020 e 2023.
O Sem Processo possui 500 clientes e é líder e pioneiro na aplicação tecnológica à transformação de setores tradicionais, oferecendo soluções para o mercado jurídico, assegurando uma gestão eficiente e data driven. A plataforma visa proporcionar uma melhor gestão do contencioso dos departamentos jurídicos e escritórios de advocacia. Trata-se de automatizar fluxos, disponibilizar robôs e dashboards personalizados a partir das métricas de cada projeto.
O Incentivo ocorreu através do cadastro no Portal do Primatec, em que a empresa passa por análises, negociações e avaliações do Comitê de Investimentos do fundo visando alcançar o aporte. A Antera, gestora do fundo, reforçou sua aposta no Sem Processo por meio de um novo aporte de recursos, o follow on. O objetivo do Fundo Primatec é desenvolver amplamente o ecossistema de inovação nacional e o empreendedorismo, privilegiando Incubadoras e Parques Tecnológicos, historicamente responsáveis pela criação de companhias de valor.
Segundo Ana Couto, Co-Ceo do Sem Processo, desta vez, os recursos serão direcionados para o adensamento tecnológico da plataforma, que passa a incorporar componentes de Inteligência Artificial em vários de seus módulos e a explorar novas oportunidades identificadas no mercado jurídico.
Em 2020, ao receber o primeiro aporte, o Sem Processo cresceu 7 vezes, que ocorreu principalmente em razão da empresa ter diversificado os seus produtos. O Sem Processo deixou de ser somente uma plataforma de acordos para se tornar um Hub de soluções jurídicas. Destaca-se o produto LawOp, solução focada em Legal Operations, que se tornou uma referência no mercado jurídico.
O Primatec nasceu a partir do programa Inova Empresa da FINEP, é gerido pela Antera Gestão de Recursos e tem a Brain Ventures como consultor operacional. O Fundo tem 100 milhões de capital comprometido e investe prioritariamente nos setores de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), Energia, Sustentabilidade e Economia Criativa. O que levou o fundo a decidir entrar no segmento das “lawtechs” é a expectativa de uma maior digitalização do setor jurídico e também o tamanho do mercado no Brasil.