Após o anúncio de um novo vazamento de dados do Pix, confirmado pelo Banco Central nesta semana, o tema da segurança digital volta ao centro das discussões. Desta vez, foram expostos dados de mais de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito, o que reacende o alerta para práticas básicas de proteção por parte dos usuários e para a atuação da ANPD.
O advogado Fernando Bousso, sócio e VP de Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados e Mídia e Entretenimento do b/luz, preparou um comentário com orientações sobre como o cidadão pode se proteger nesse tipo de cenário.
“Em casos como esse, é fundamental que os cidadãos redobrem os cuidados com golpes e tentativas de engenharia social, como mensagens suspeitas e links maliciosos. É recomendável ativar a autenticação em dois fatores sempre que possível e monitorar constantemente movimentações bancárias. Já as instituições envolvidas, especialmente se identificadas como responsáveis pelo vazamento, podem ser investigadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), com risco de sanções administrativas, nos termos da LGPD, sem contar os danos à reputação.
Fernando Bousso é um renomado advogado brasileiro especializado em Direito e Tecnologia, com ênfase em temas envolvendo proteção de dados, mídia e entretenimento, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Atualmente, é sócio e VP das áreas de Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados e Mídia e Entretenimento no escritório de advocacia b/luz, onde lidera projetos estratégicos para empresas nacionais e multinacionais.