A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta quinta-feira (11) o edital da venda assistida do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão. O documento, que estabelece as regras para a repactuação do contrato de concessão do maior terminal aeroportuário do Rio, deve ser publicado no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (15).
Detalhes do leilão
Um dos pontos centrais da venda assistida é a realização de um processo competitivo simplificado, com lance mínimo de R$ 932 milhões. O leilão está agendado para 30 de março de 2026, no auditório da B3, em São Paulo.
A solução, validada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), incorpora melhorias regulatórias e visa assegurar a sustentabilidade da concessão até seu prazo final, a continuidade operacional dos serviços e a preservação dos investimentos já realizados.
Contribuição variável e saída da Infraero
Está prevista a cobrança de uma contribuição variável de 20% do faturamento bruto da concessionária até 2039. Além disso, o cronograma estabelece a saída da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) da administração do aeroporto até março de 2026.
Crescimento expressivo de passageiros
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o aumento do fluxo de passageiros no Galeão: “Nós saímos, em pouco menos de dois anos, de 4,8 milhões de passageiros no ano de 2023, e este ano vamos passar de 18 milhões”.
Segundo projeções do governo, o Galeão deve chegar a 30 milhões de passageiros em três anos, consolidando a retomada do aeroporto e ampliando seu papel estratégico para o turismo e a economia do Rio de Janeiro.
Contexto da repactuação
O modelo de venda assistida busca resolver desafios enfrentados pela concessão atual, garantindo que o terminal mantenha operação eficiente e atrativa para novas companhias aéreas. Com o novo processo, o governo espera atrair investidores capazes de modernizar a infraestrutura e expandir a oferta de voos.
A repactuação é vista como fundamental para fortalecer a posição do Galeão como hub regional, especialmente diante da concorrência com outros aeroportos e da necessidade de atender à crescente demanda por transporte aéreo no Rio de Janeiro.



